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Mais de 500 bombeiros continuam no terreno no distrito de Viseu a combater os vários fogos que ainda estão ativos.
De acordo com a proteção civil, o que mais meios mobiliza é o de Folhadal, em Nelas, e que já se estendeu ao concelho vizinho de Carregal do Sal.
Uma das situações mais complicadas está em Mangualde, com o incêndio que já vem de Penalva do Castelo.
Ainda durante a noite deflagraram mais incêndios em Castro Daire e Vila Nova de Paiva.
Devido às estradas cortadas e perigo dos fogos, não há aulas nos concelhos de Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo. Também o município de S. Pedro do Sul emitiu um avido a dar conta de que face ao evoluir dos incêndios vão estar encerradas as escolas e jardins-de-infância de Figueiredo de Alva e Pindelo dos Milagres.
De acordo com a GNR, há cortes de estradas na A25 entre Mangualde e Chãs de Tavares, na EN234 corte total em Canas de Senhorim e Oliveirinha, e no IC2 e EN234 em Carregal do Sal. Há também corte na EN16 em Mangualde e Chãs de Tavares, bem como na A24, entre os nós de Castro Daire e Arcas.
Têm sido horas de aflição as que as populações têm vivido nas últimas 48 horas, com incêndios que já queimaram milhares de hectares de mato e terrenos agrícolas, queimaram casas de habitação e provocaram seis feridos que já tiveram alta do Hospital de Viseu.
E mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos estão hoje de manhã envolvidos nas operações de combate e rescaldo dos incêndios que desde domingo provocaram quatro mortos e 40 feridos, obrigando a deslocar uma centena de pessoas por prevenção.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 09h00 estavam 23 incêndios rurais ativos, com maior incidência e motivando maior preocupação na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
O comandante José Miranda disse que àquela hora já tinham sido mobilizados meios aéreos para ajudar no combate às chamas, explicando que os incêndios mais significativos são os de Oliveira de Azeméis, Paredes, Castro Daire e Nelas.
O responsável acrescentou que as autoridades foram obrigadas a deslocar cerca de uma centena de pessoas, por prevenção, e que entre os 40 feridos estão 23 agentes da proteção civil e 17 civis.
Com vários incêndios em curso e com previsões meteorológicas muito desfavoráveis ao combate, Portugal pediu ajuda à União Europeia, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, tendo sido anunciado um reforço de meios vindos de Espanha, França, Grécia e Itália, dois aviões de cada país.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) expressou esta terça-feira (17 de setembro) solidariedade às vítimas dos incêndios e apelou aos profissionais para que contactem as autoridades no terreno, de forma a ajudar na assistência.
Numa nota de imprensa, lê-se que, “perante a catástrofe provocada por incêndios devastadores que assolam várias zonas da região”, a SRCOM “manifesta a sua solidariedade para com todas as famílias e todos os profissionais que estão a enfrentar esta ocorrência tão complexa do ponto de vista humano e humanitário”.
“A SRCOM apela ainda a todos os colegas que contactem as autoridades que estão no terreno, a fim de ajudar na assistência aos que enfrentam as terríveis consequências dos incêndios”, acrescenta a instituição.
Citado na mesma nota, o presidente da SRCOM, Manuel Teixeira Veríssimo, considerou ser “crucial que todos possam ajudar em prol das vítimas e dos doentes que, perante estes cenários críticos, enfrentam ainda mais dificuldades”.
Para Manuel Teixeira Veríssimo, toda a comunidade “deve também estar mais vigilante com os idosos, as crianças e as pessoas vulneráveis”.
“Face à fraca qualidade do ar e o calor intenso, a SRCOM recomenda ainda a ingestão de água (mesmo quando não se tem sede), bem como o uso de máscara no exterior, especialmente em zonas de maior concentração de fumo e quando se é portador de doença respiratória”, aconselha a Ordem dos Médicos do Centro.
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo a região Centro do país, em especial os distritos de Aveiro, Viseu e Coimbra.
Os fogos já destruíram dezenas de casas, obrigando a cortar estradas e autoestradas.
O Governo alargou até quinta-feira (dia 19) a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.