Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…
O dia de aniversário da Auchan foi passado cheio de cor, sabor…
O município de S. João da Pesqueira comemorou pelo 2º ano consecutivo…
Mais de oito mil pessoas visitaram a exposição “Meninas Exemplares”, de Paula Rego, patente no Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, desde o dia 15 de março. Devido à afluência, o espaço museológico informa que a mostra se prolonga até ao próximo dia 27 de julho.
Em comunicado de imprensa, o Museu dá conta que “devido à afluência e ao interesse da comunidade local e dos visitantes, o Museu Nacional Grão Vasco e a Fundação D. Luís I/ Casa das Histórias Paula Rego decidiram prolongar a exposição”.
A mostra “Meninas Exemplares” está patente desde o dia 15 de março, e desde então visitaram a exposição, segundo a nota de imprensa, 8239 visitantes, “o que reforça o forte impacto desta iniciativa cultural”.
Compõem a exposição cerca de 20 obras da Casa das Histórias, “organizadas em três núcleos que exploram as narrativas literárias que inspiraram Paula Rego”, especialmente temas como a infância, a figura feminina e questões sociais como o aborto.
Segundo conta o Museu, o prolongamento da exposição até 27 de julho tem como objetivos responder ao crescente interesse e “permitir ao público explorar esta mostra singular, inserida num contexto museológico de excelência no centro histórico de Viseu, e que estreita o diálogo entre arte contemporânea e o legado de Grão Vasco”.
O espaço museológico aborda ainda as “atividades complementares” que tem vindo a desenvolver, tais como visitas temáticas e oficinas, para “fomentar a participação ativa da comunidade”.
O objetivo da exposição, de acordo com a Museus e Monumentos de Portugal, passa por “diversificar os públicos que visitam o Museu Nacional Grão Vasco, atraindo especialmente os mais interessados em arte contemporânea”.
Além disso, esta parceria entre o Museu Nacional Grão Vasco e a Fundação D. Luís I procura ainda “desenvolver um conjunto de atividades que envolvam a comunidade na discussão de alguns temas que a obra de Paula Rego inevitavelmente enuncia”.
Nascida em 1935, Paula Rego tornou-se numa artista incontornável dentro da pintura portuguesa. Residiu e trabalhou em Londres, cidade onde estudou pintura, na Slade School of Fine Art, entre 1952 e 1956. As suas obras estão fortemente associadas aos ideais de emancipação da mulher e ao movimento feminista.
A obra de Paula Rego, contudo, não se limitou apenas à pintura, cruzando-se com a literatura ou a poesia — territórios artísticos que são confrontados nesta exposição.
A mostra fica, assim, patente até ao dia 27 de julho, no Museu Nacional Grão Vasco.