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O homem que, em dezembro do ano passado, atirou mortalmente contra uma mulher no Palácio do Gelo, em Viseu, é acusado pelo Ministério Público dos crimes de homicídio qualificado consumado e posse ilegal de arma, entre outros. José Monteiro foi buscar de propósito a sua pistola para matar Josefa Rosa, de 44 anos e conhecida como “Mimi”, na sequência de uma discussão entre famílias.
Depois do crime ocorrido a 27 de dezembro de 2024, o suspeito de 25 anos pôs-se em fuga e as autoridades fizeram uma autêntica caça ao homem. O jovem – que matou Josefa Rosa, de 44 anos e conhecida como “Mimi” – acabou por se entregar ao fim de quase duas semanas, tendo nunca saído do território nacional.
Agora, de acordo com a TVI, o Ministério Público salienta na acusação que o motivo da discussão que motivou o tiroteio era “fútil”. Tudo aconteceu quando “Mimi” e a sua família, incluindo uma criança de cinco anos e um bebé, estavam a fazer compras no Palácio do Gelo.
Foi precisamente no centro comercial que uma discussão entre a irmã de “Mimi” e uma das filhas por causa da compra de um telemóvel caro acabou por originar uma forte zaragata entre a família da vítima mortal e a do atirador, que eram de etnia cigana e que não se conheciam. Discussão essa que culminou mais tarde em agressões físicas.
Perante isto, José Monteiro afastou-se das desavenças, dirigiu-se ao carro e deslocou-se ao acampamento onde morava. Foi aí que o suspeito buscou de propósito uma pistola. Seguidamente, acrescenta o Ministério Público, José Monteiro regressou ao Palácio do Gelo e, no exterior do shopping, disparou desenfreadamente com a intenção de matar a família de “Mimi”, inclusive mesmo a criança de cinco anos e o bebé.
O suspeito atirou certeiramente contra o peito de “Mimi”, o que fez com que a vítima tivesse praticamente morte imediata. Além disso, José Monteiro também atirou contra o marido de Josefa Rosa, que ficou com ferimentos na mão, e a sobrinha mais velha de 23 anos, que foi atingida na coxa. Acabaram transportados para o Hospital de Viseu.
O suspeito colocou-se depois em fuga num carro que viria a ser encontrado na zona de Nelas. Logo a seguir aos acontecimentos, ficaram promessas de vingança e apelos para que o jovem se entregasse às autoridades, o que acabou eventualmente por acontecer.
Depois de se ter entregado na Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra, José Monteiro ficou em prisão preventiva, onde aguarda o julgamento. O suspeito chegou a pernoitar no Estabelecimento Prisional de Viseu, mas foi, entretanto, transferido para a cadeia anexa à PJ do Porto.