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Morreu uma mulher ou menina às mãos de companheiro ou familiar a cada 10 minutos em 2024

Assinala-se esta terça-feira o Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres. Vigília no Mercado 2 de Maio

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 Morreu uma mulher ou menina às mãos de companheiro ou familiar a cada 10 minutos em 2024

Cerca de 50 mil mulheres ou meninas foram mortas pelos respetivos companheiros ou outros familiares em 2024 – uma a cada 10 minutos do ano em todo o Mundo -, segundo relatório das Nações Unidas hoje divulgado.

Os dados recolhidos pelo Gabinete da ONU para a Droga e o Crime (UNODC, na siga inglesa), indicam terem existido 137 femicídios por dia, ou seja, mantendo o ritmo constante já verificado em anos anteriores, sem que tenha havido qualquer evolução positiva.

Do total de 83 mil assassinatos de mulheres ou raparigas no ano passado, 60% foram da autoria de parceiros das mesmas ou de membros das suas famílias, enquanto somente 11% dos homicídios de homens foram executados por companheiras ou parceiros ou familiares.

“A própria casa continua a ser perigosa e, por vezes, local letal para demasiadas mulheres e raparigas um pouco por todo o Mundo. O relatório sobre femicídios de 2025 proporciona uma chamada de atenção para a necessidade de melhores estratégias de prevenção e respostas da justiça criminal ao femicídio, que tenham em conta as condições de propagação dessa forma de violência extrema”, disse o diretor-executivo interino do UNODC, John Brandolino.

Para a diretora da Divisão de Planeamento e Ação da organização das Nações Unidas para as Mulheres, Sarah Hendriks, “os femicídios não acontecem como atos isolados”.

“Muitas vezes, estão inseridos num espetro de violência que pode começar com um comportamento controlador, ameaças e assédio, inclusive ‘online’. A campanha dos ‘16 Dias das Nações Unidas’ deste ano destaca que a violência digital muitas vezes não fica restrita ao ambiente ‘online’”, afirmou

Segundo esta responsável, “qualquer mulher ou menina tem o direito de estar segura em todas os aspetos da sua vida e isso exige sistemas de prevenção”.

“Para impedir estes assassinatos, precisamos de leis dirigidas à violência contra a vida de mulheres ou meninas, tanto ‘online’ como ‘offline’, responsabilizando os agressores muito antes que a situação se venha a tornar fatal”, concluiu.

O relatório da ONU estima que a maior taxa de femicídio por parceiro íntimo/membro familiar ocorreu em África (três em cada 100 mil mulheres), seguida pelas Américas (1,5), Oceânia (1,4), Ásia (0,7) e Europa (0,5).

Uma vigília no Mercado 2 de Maio, em Viseu, marca esta terça-feira, 25 de novembro, o Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres. A iniciativa é promovida pela Plataforma Já Marchavas, que volta a homenagear todas as vítimas de violência machista.

A concentração está marcada para as 18h00, num momento de “luta, memória e resistência”, destinado a lembrar que a violência contra as mulheres continua a ser “uma realidade trágica e intolerável”, afirma a organização.

A Plataforma sublinha que a sociedade “não pode permanecer indiferente” e reforça a necessidade urgente de políticas públicas eficazes, educação para a igualdade e uma justiça que proteja verdadeiramente quem é vítima de violência.

De acordo com os números da APAV (Associação de Apoio à Vítima), nos primeiros oito meses deste ano foram já apoiadas 155 pessoas vítimas de violência, um número aquém das denúncias que chegaram à PSP e à GNR. A violência doméstica, em que o homem é o agressor, é um dos crimes mais reportados no distrito de Viseu.

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