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A Câmara Municipal de Castro Daire decretou dois dias de luto municipal pela morte do militar da GNR, vítima da queda do helicóptero na sexta-feira no rio Douro.
O corpo de Tiago Pereira, de 29 anos, foi recuperado a meio da tarde deste sábado, na zona onde a aeronave caiu ao rio e onde tinha sido encontrados os outros quatro corpos da equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC).
“Confirmado o falecimento do nosso conterrâneo Tiago Pereira, vítima do trágico acidente da queda do helicóptero no Rio Douro, no dia de ontem, o Executivo Municipal decretou 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗱𝗶𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗟𝘂𝘁𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹, domingo e segunda-feira, dias 1 e 2 de setembro, em homenagem ao militar castrense da GNR que faleceu ao serviço da nação”, informou, em comunicado, a autarquia.
A mesma nota deixa as condolências e o apoio aos familiares. “Toda a nossa solidariedade e orações continuam com família enlutada neste momento de profunda tristeza e dor. O Município de Castro Daire expressa os mais sentidos pêsames às famílias de todas as vítimas”, lê-se ainda.
Na sexta-feira já tinham sido localizados, na mesma zona, os corpos dos quatro militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que seguiam no helicóptero que caiu ao rio Douro.
O piloto da aeronave sofreu ferimentos, foi resgatado por uma embarcação de recreio e hospitalizado.
“Temos os cinco militares localizados, resgatados, infelizmente são cinco vítimas mortais. É pesado. Neste momento, o que estará para a frente é prestar-lhes a devida homenagem”, salientou Mafalda Almeida, porta voz da GNR, que falava no posto de comando das operações, no cais de Lamego.
Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.
Esta equipa da UEPS atuava a partir do Centro de Meios Aéreos (CMA) de Armamar e regressava à base depois de mobilizada para um incêndio em Baião.
A porta-voz da GNR apontou ainda a necessidade de garantir que as famílias das vítimas continuam a ser acompanhadas.
Os corpos foram transportados para o Instituto de Medicina Legal.
“Estão a ser feitas as diligências o mais rapidamente possível para que os militares sejam devolvidos à família e se possam celebrar as cerimónias fúnebres o quanto antes. Cada um terá a sua cerimónia consoante o desejo da família”, referiu a responsável.
Os meios de socorro estão a ser desmobilizados do local, mas no rio vão continuar os trabalhos de retirada dos destroços por parte da Autoridade Marítima, necessários para a recolha de indícios e a normalização da navegabilidade do Douro, onde circulam diariamente muitas embarcações turísticas.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. Hoje, a Polícia Marítima recolheu o depoimento do piloto, que tem 44 anos e é natural de Vila Real.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários está a investigar o acidente.