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O Museu do Caramulo acaba de anunciar o programa artístico “White Box”, um novo ciclo de residências que irá decorrer até 2028 e que marca o regresso da criação artística ao território da Serra do Caramulo e ao espaço museológico. O projeto sucede ao ciclo “Black Box”, desenvolvido entre 2017 e 2019 e com a direção de João Louro, que levou ao museu nomes de referência como Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, Julião Sarmento e Rui Chafes.
As residências artísticas do “White Box” serão realizadas in loco, permitindo aos artistas trabalhar diretamente a partir do contexto do museu e das suas coleções. O resultado deste processo será apresentado em diálogo com o acervo existente, criando novas relações formais e leituras possíveis sobre o espaço, a história e o território.
O novo ciclo parte da noção museológica do “cubo branco” para explorar a arte no seu estado essencial. O branco, entendido como síntese de todas as cores da luz e metáfora de totalidade, funciona como o enquadramento conceptual do programa, abrindo um espaço de possibilidades, sentidos e descobertas.
A primeira residência, “White Box #1”, conta com curadoria do artista José Maçãs de Carvalho, que propõe revisitar o imaginário dos antigos Cabinet of Curiosities dos séculos XVI e XVII — espaços privados onde se reuniam objetos raros recolhidos em viagens, antepassados diretos do museu moderno.
Os artistas selecionados para esta edição são Daniela Krtsch, João Fonte Santa, Fabrizio Matos e Catarina Leitão, que já iniciaram o trabalho criativo no terreno.
As obras resultantes serão apresentadas ao público no primeiro trimestre de 2026, dando início a um novo capítulo na relação entre o Museu do Caramulo, a criação contemporânea e o seu território.