Neste episódio de A Comer é que a Gente se Entende aprenda…
Uma aldeia que se fechava aos lobos, é hoje o lugar escolhido…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
O início deste ano calou aquele “piiiiii!” irritante dos pórticos das “nossas” autoestradas. Estas passaram a ser, outra vez, SCUT (isto é, sem custos para o utilizador). Aleluia!
Esta medida deve-se a Pedro Nuno Santos que rompeu com as políticas de José Sócrates, Pedro Passos Coelho e António Costa. O líder socialista inscreveu o fim do pagamento das portagens no programa com que foi a votos nas últimas legislativas e respeitou o que tinha prometido aos eleitores.
Ao fim e ao cabo, Pedro Nuno regressou ao ponto de partida, foi assim que estas vias foram concebidas no tempo do governo de António Guterres e do seu ministro João Cravinho, cujo plano rodoviário previa dois tipos de autoestradas:
— as que são uma espécie de “túnel na paisagem”, com poucos nós rodoviários, desenhadas para dar respostas rápidas a uma procura pré-existente e que devem ter circulação paga pelo utilizador;
— e as SCUT, concebidas para velocidades menores, pensadas como instrumentos de desenvolvimento das regiões que atravessam, com muita porosidade com a envolvente, com muitos nós rodoviários e que pretendem criar procura.
É justo destacar, na luta que a região fez contra as portagens, a acção de Francisco Almeida. Só é derrotado quem desiste de lutar e o Francisco nunca desistiu.
E agora? Agora, cautela e caldos de galinha. Basta estarmos atentos à fúria dos “influencers” lisboetas para percebermos que há muita gente que não pode ver uma camisa lavada às gentes do interior. Eles não se calam com a conversa do “utilizador-pagador”, embora usufruam sem complexos de passes fofinhos nos transportes públicos, em que só pagam uma pequena fracção do que utilizam.
A “nossa” A25 foi gratuita durante cinco anos, dois meses e oito dias e foi paga durante treze anos e vinte e três dias. Esteve bem cinco anos, esteve mal treze.
Importa que o mal não regresse. Era bom que os pórticos deixassem de apitar de vez. Que fossem desmontados de vez. Rui Santos, o presidente da câmara de Vila Real, já se ofereceu para fazer esse serviço nos pórticos do seu concelho. Dr. Ruas, que acha desta ideia?
por
Fábio Vieira
por
José Junqueiro
por
Fábio Vieira
por
José Carreira