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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A concelhia do Partido Social Democrata (PSD) de Viseu diz que o Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano para 2025 é de “crescimento económico e social” e que “não é um ponto de partida, mas a continuidade e o reflexo de políticas municipais que traduzem o presente e o futuro de Viseu”.
O documento foi aprovado na última reunião do executivo, com os votos contra dos vereadores do Partido Socialista (PS). Oposição que a concelhia, liderada por João Paulo Gouveia, acusa de “ausência de rumo e visão estratégica”. “Saberá o PS o que é uma estratégia de governação local ou o que é um caminho a seguir?”, questionou em comunicado.
O orçamento tem um valor total de 133 milhões de euros, sendo 109 milhões para o município e 24 milhões para os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).
João Paulo Gouveia, que é também vice-presidente do município, fala num documento que reflete uma gestão “criteriosa e rigorosa com reforço das políticas sociais e de proximidade”.
“O trabalho do executivo municipal do PSD e este Orçamento refletem, mais uma vez, a determinação em continuar um caminho de crescimento económico e social. Com um valor global de 133 milhões de euros, o Orçamento mantém o apoio direto às 25 freguesias, num esforço estratégico que visa consolidar Viseu como uma referência em qualidade de vida, inovação e coesão social”, sustenta.
No comunicado, a concelhia fala ainda num “compromisso do executivo municipal continuar a consolidar Viseu como um concelho com qualidade de vida, através de um orçamento de continuidade, que responde aos desafios atuais com soluções eficazes, enquanto lança bases para um futuro mais próspero e inclusivo”.
Os sociais-democratas sublinham ainda a entrada de Viseu para a lista dos municípios com 100 mil habitantes, um aumento de população que, referem, “se justifica, entre outros motivos, pela qualidade de vida do território” e destacam os investimentos “sem precedentes em habitação e na área social”.
“Viseu é também a quinta cidade mais barata do país, tendo apenas à frente Bragança, Castelo Branco, Caldas da Rainha e Vila Real. Através da reabilitação de edifícios e de antigas escolas, Viseu conta com um investimento sem precedentes em habitação e na área social. Dados importantes e que espelham o trabalho da governação local”, afirma a concelhia.
O PSD diz ainda que, a nível nacional, a Aliança Democrática tem resolvido “a manta de retalhos que a governação socialista nos deixou”, descrevendo que “ao longo dos últimos anos não houve uma avaliação rigorosa dos efeitos das medidas e decisões tomadas em prol do interior do país”.
Em Viseu, acrescenta a concelhia, “e no que toca às responsabilidades locais, num contexto socioeconómico desafiante, o PSD garante que este orçamento municipal reforça os programas sociais, os apoios diretos às famílias e o apoio à habitação”.
Concelhia do PSD acusa vereadores do PS de “desnorte”
Já em relação aos vereadores socialistas, a concelhia fala em “desnorte e sem uma visão clara” para Viseu e afirma que tem sido o PSD a responder aos desafios para tornar o concelho “mais atrativo”.
“O PS persiste em não reconhecer que a governação de Viseu do PSD tem, nas últimas décadas, conseguido responder aos desafios atuais e preparar o futuro de um concelho cada vez mais atrativo, dinâmico e sustentável. Mais preocupante: o PS persiste em não reconhecer as falhas e a inação da governação socialista dos últimos anos. Qual foi o investimento do Estado Central que contribuiu para o crescimento da Comunidade Viseense?”, questiona.
Assim, acrescenta a concelhia, “Viseu continua a reafirmar-se como um motor de desenvolvimento regional e nacional, capaz de atrair e reter talento, de promover coesão social. Com uma visão estratégica para dar respostas aos problemas e para agarrar oportunidades. Não para as desperdiçar como fez o PS, ao longo de vários anos, no governo”.