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“O encerrar de um ciclo de independência e reinvenção, para regressar onde fui feliz e reclamar um lugar que é meu por direito, junta da família que são e construíram os ‘Fingertips”’, afirma Zé Manel. Quase vinte anos após o primeiro lançamento em 2003, a banda original portuguesa está de volta, trazendo consigo novos temas, sendo que, no passado fim de semana (29 de janeiro), lançaram o novo EP “Dear Jean” que inclui o single – de avanço -“Dark Phoenix”, o “grito de resistência, força e superação”.
Em declarações à revista MAGG, o vocalista da banda revela os motivos por trás de algumas decisões, desde a separação dos Fingertips ao seu reencontro por muitos desejado.
“Quando saí dos Fingertips, em 2009, o meu principal objetivo era reconectar-me com as razões que me quiseram fazer ser músico. Sempre quis fazer música porque era a minha forma de expressar as coisas que me doem e que não sei digerir”, explica.
Aliando a inexperiência da idade à vontade de se redescobrir, por conta própria, no mundo da música, Zé Manel afirma que a sua carreira a solo lhe trouxe “mil e uma aprendizagens”, principalmente como valorizar o que foi, por ele, vivido anteriormente.
Após dez anos de reinvenção, o vocalista revela, ainda, que a banda se compara à casa dos pais – “quando crescemos, percebemos que podemos ir bater à porta e, se calhar, valorizar as coisas de outra maneira”, diz.
Apesar disso, assume que os Fingertips representam uma pausa indeterminada da sua carreira a solo que, por sua vez, também chegará a um fim.
“É uma pausa que vai terminar porque eu sei a minha necessidade de fazer a minha música, à minha maneira e como eu quero”, afirma.
Para o próprio, este renascer da banda constitui um reencontro com um velho amigo, vivendo a mesma história, mas desta vez “com outra preparação, com outra maturidade, com outra prespetiva”.
Celebrando o seu reencontro, em comunicado, os Fingertips descrevem o novo EP como “uma feliz mutação de um dos mais emblemáticos grupos portugueses”, representando “uma carta de amor endereçada a todos aqueles que duvidam das suas capacidades e ainda desconhecem os limites do seu próprio poder.
Nas suas redes sociais, Zé Manel confessa que este EP “é uma viagem entre o medo de ser e a dúvida inerente a uma contenção que nos é socialmente exigida. Dear Jean é só o início de uma revolução inspiradora para que nenhum de nós se coíba de explorar as suas reais capacidades, mesmo quando os demais parecem temê-las”.