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Home » Notícias » Cultura » “Meu Marido que Deus Haja”: peça em S. Pedro do Sul aborda violência doméstica com humor

“Meu Marido que Deus Haja”: peça em S. Pedro do Sul aborda violência doméstica com humor

Peça está em cena desde 2016 e combina o humor refinado com tema universal, este sábado, em S. Pedro do Sul

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 “Meu Marido que Deus Haja”: peça em S. Pedro do Sul aborda violência doméstica com humor

O Cineteatro Jaime Gralheiro, em São Pedro do Sul, recebe no próximo sábado, 12 de outubro, às 21h30, a peça de teatro “Meu Marido que Deus Haja”, uma produção do Teatro Olimpo. Esta comédia de André Brum, com adaptação e encenação de Casimiro Simões, faz parte do VI Ciclo de Teatro da cidade.

A peça, escrita em 1920, desenrola-se em torno da vida conjugal de Anastácia, uma viúva que sofreu violência no seu primeiro casamento. A personagem vive agora com Paulo, um marido atormentado pela sombra do falecido, sempre comparado às suas supostas virtudes.

O diretor artístico do Teatro Olimpo, Casimiro Simões, sublinha que a peça explora “as aventuras de um marido amargurado pela esposa que o está sempre a comparar com o anterior marido, já falecido”, introduzindo a temática da violência doméstica “quer da parte da mulher sobre o homem, quer do homem sobre a mulher”.

Humor como reflexão

A violência doméstica, um tema muitas vezes retratado de forma trágica, aqui ganha uma nova perspetiva. “Normalmente, quando se fala de violência doméstica, fala-se de uma forma dramática e trágica e morre sempre alguém. Nesta peça não morre ninguém, tudo acaba em bem”, afirma Casimiro Simões, que realça a intenção de tratar um assunto grave de forma acessível, mantendo o tom cómico sem perder a seriedade da reflexão.

A história de Anastácia e Paulo tem sido representada com sucesso desde 2016, e segundo o diretor artístico, “não conseguimos arquivá-la e vamos mantendo sempre em cena”, tal é a sua receção positiva junto do público. 

Em cena desde 2016

O Teatro Olimpo tem mantido a peça em cena há oito anos, o que demonstra o apelo duradouro da obra de André Brum. Para Casimiro Simões, esta longevidade deve-se à “qualidade” da peça, que combina o humor refinado com temas universais. “Fala de coisas que estão muito presentes na vida de todos nós: a mulher que maltrata psicologicamente o marido, e o marido que espanca a mulher”, reflete o encenador.

Próximos espetáculos

Para além da apresentação deste sábado, a companhia já tem planeada uma outra peça de comédia para dezembro, em Santa Comba Dão, intitulada “Romeu e Julieta Para Sempre”. Esta peça dá continuidade à linha de abordagem leve de temas trágicos, desta vez a explorar a famosa tragédia de Shakespeare com um toque de humor.

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