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Ressuscitações e bolhas nas redes sociais

 Ressuscitações e bolhas nas redes sociais - Jornal do Centro
27.01.24
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1. Há uns anos, o Tintol & Traçadinho, o suplemento satírico do Jornal do Centro, pôs uma junta de freguesia a “avisar” os fregueses de “novas” regras para o seu cemitério. Transcrevo para aqui dois dos seis parágrafos jocosos do tal “aviso”:
“Os cidadãos só podem falecer quinta-feira e sexta-feira, para permitir que os funerais ocorram sábado ou domingo.
O falecimento noutros dias será considerado acto de desobediência civil, sujeito a contraordenação, caso o falecido seja reincidente.”

Ora, na altura, alguém prantou aquilo nas redes sociais e, a partir daí, ciclicamente, aqueles “falecimentos” ressuscitam e reaparecem nas redes sociais. E há sempre gente que leva aquela prosa a sério.
Esta semana, no X/Twitter, lá tive de explicar, mais uma vez, onde nasceu aquela brincadeirinha do falecido “reincidente”.

2. Há coisa de um mês, pus-me a seguir e a “likar” com força no Facebook no grupo “Carspotting Portugal”. Para quem gosta de carros, o que é lá publicado é uma maravilha.
Esta actividade, para além de me fazer perceber que o meu conhecimento sobre automóveis já conheceu melhores dias, permitiu-me testar o algoritmo do FB. Explicando melhor: aproveitei um assunto de que gosto — carros — para servir de cobaia e ver como funciona a bolha de uma rede social.
O resultado é esmagador. Agora, sempre que abro a rede do sr. Zuckerberg, uma boa parte das publicações que me aparecem são sobre carros, muitas delas publicidade pura e dura. O teste não deixa margem para dúvidas. As bolhas das redes sociais enclausuram os utilizadores num assunto ou num sistema de valores.
Eu fiz o teste com automóveis, mas se tivesse posto meia dúzia de likes seguidos em tangas woke (por exemplo, sobre a putativa “culpa-do-homem-branco”) ou posto meia dúzia de likes seguidos em tangas fachas (por exemplo, sobre a putativa “culpa-do-homem-não-branco”), em vez dos posts sucessivos de carros que agora me aparecem, passava a ser massacrado com publicações reiterativas daquelas “certezas” identitárias. Passava a estar metido na bolha poluída e populista do Bloco de Esquerda ou na bolha poluída e populista do Chega.

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