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Joaquim Alexandre Rodrigues
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A Grande Rota das Montanhas Mágicas já foi inaugurada e promete ‘deliciar’ os amantes dos desportos de ar livre e do turismo de natureza.
A rota, dinamizada pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira, junta os concelhos de Castro Daire, Cinfães e São Pedro do Sul, além de Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva e Sever do Vouga, e atravessa as serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro e os vales dos rios Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira.
O percurso pode ser percorrido a pé ou de bicicleta, ao longo de 280 quilómetros percorrendo os sete concelhos das Montanhas Mágicas. O investimento total foi de cerca de 445 mil euros, suportado em parte pelo Turismo de Portugal.
Na inauguração que ocorreu recentemente na aldeia da Felgueira, em Vale de Cambra, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, falou de um “destino de excelência”, “importante” pelas “dinâmicas que vai induzir” na região e pelos “impactos que se vão fazer notar” a vários níveis. “É um exemplo grandioso, emblemático e participado”, sublinhou a governante.
Perante os presidentes de todas as autarquias envolvidas e outras figuras, o presidente de câmara anfitrião do Vale de Cambra, José Pinheiro, apontou a Grande Rota das Montanhas Mágicas como um projeto de “enorme potencial”, capaz de “criar atratividade e riqueza” para os municípios envolvidos e de “combater a desertificação do interior”. Já o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, disse que via o interior como “o luxo do século XXI”.
Para a presidente da ADRIMAG, Margarida Belém, a Grande Rota das Montanhas Mágicas será uma “alavanca estruturante para a retoma da atividade turística” em toda a região do traçado. A rota pretende ser uma referência nacional e internacional no cycling (percursos cicláveis) e no walking (percursos pedestres), num projeto que envolveu a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.
O trajeto, que está devidamente sinalizado e dispõe de vários pontos de apoio ao longo de todo o percurso, está dotado das condições necessárias à prática das modalidades em questão, promovendo práticas ambientais responsáveis.
João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, referiu que os percursos são “um produto estruturante e de grande alcance” para a promoção ecoturística do território.
Segundo o dirigente, a rota encerra uma proposta “diferenciada e de excelência, no panorama português”, não só por se tratar de uma região especial, de montanha, com “características únicas e de grande potencial”, mas também porque agrega um “importante know-how” em torno de um projeto de desenvolvimento territorial.
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, disse também que a integração da travessia das Montanhas Mágicas na rede de percursos Cyclin’Portugal faz com que a GR60 ganhe “um selo de garantia na segurança e na oferta de infraestruturas de apoio à prática do BTT de lazer e aventura”.
Além disso, complementou o dirigente, “é também assegurado um acompanhamento regular, no que diz respeito à verificação da qualidade dos percursos, sendo muito importante os promotores perceberem que este tipo de infraestruturas está exposto às forças da natureza e à intervenção do ser humano, que vão deixando a sua marca nos trilhos”.
“Esta rota oferece um produto de grande qualidade, com uma notável riqueza natural e cultural. Transformará caminhos e percursos ancestrais em verdadeiros desafios de Grande Travessia, que permitirão fruir de locais até agora desconhecidos e pouco explorados pelos praticantes de BTT”, assegurou Delmino Pereira.