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Viseu deverá ficar sem helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), já a partir de 1 de julho. Uma empresa espanhola venceu o concurso para operar estes meios de socorro, mas deverá arrancar apenas com metade dos meios aéreos que estavam previstos no caderno de encargos.
Além de Viseu, Évora também fica sem helicóptero, sendo que só estarão disponíveis os meios de Macedo de Cavaleiros e Loulé, segundo uma notícia avançada pela TVI.
O INEM já terá feito uma consulta ao mercado para tentar resolver a situação por um período de “entre dois a quatro meses”. A expectativa é que o problema possa ser resolvido, no mínimo, no prazo de uma semana para Viseu e duas semanas para Évora.
Esta não é a primeira vez que Viseu fica sem helicóptero do socorro. No início do ano, a 1 de janeiro, o meio estacionado no Aeródromo Municipal Gonçalves Lobato deixou de operar no período da noite.
Na altura, o Ministério da Saúde justificou a decisão pela realização de um concurso público internacional que seria lançado no início desse mês aos operadores e alertava que a situação se manteria, no máximo, durante seis meses. Também nesse período estariam a funcionar apenas os dois helicópteros baseados em Macedo de Cavaleiros e Loulé.
Em março, o Governo aprovou uma resolução do Conselho de Ministros que autorizou a realização de despesa até 97,4 milhões de euros para a contratação de quatro helicópteros para o INEM. O serviço foi adjudicado à empresa Gulf Med Aviation Services Limited, com sede em Malta, por cerca de 77,4 milhões de euros.
“Através deste procedimento, o INEM procura assegurar a assistência médica de emergência por via aérea até 2030, através de uma frota permanente de quatro aeronaves a operar em regime de 24 horas”, referiu na altura em comunicado.
Atualmente, as partes continuam a aguardar o visto do Tribunal de Contas para arrancarem com um ajuste direto.
Segundo a TVI, o Governo está a estudar a possibilidade de apresentar a Força Aérea como um apoio, uma solução de recurso que já havia sido proposta há um ano, mas não avançou.