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Carlos Lopes recebeu esta quarta-feira a distinção de Mérito da Autoridade de Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD) durante o congresso que terminou hoje em Viseu e onde foi também distinguida Rosa Mota.
O momento foi aplaudido de pé pelas centenas de participantes no evento que, desta forma, deixaram uma homenagem ao campeão olímpico que a 12 de agosto de 1984 fez história ao vencer a Maratona dos Jogos Olímpicos.
No discurso, o campeão natural de Viseu deixou um conselho aos que têm no desporto a sua paixão. “O que fizerem, façam-no bem, que foi o conselho que o meu pai também me deixou”, disse, no final de ter recordado algumas histórias da sua vida, apesar de não se considerar um “saudosista”. “Eu sabia que tinha de correr para ganhar. Tinha consciência que tinha trabalhado bem e sabia que nasci para vencer e venci”, contou.
A homenagem a Carlos Lopes e Rosa Mota, que não pode estar presente, foi um dos momentos do congresso organizado pela APCVD com o lema “Rumo a eventos desportivos mais seguros e acolhedores”.
Um dos oradores convidados, foi o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Reinaldo Teixeira que assumiu que em dezembro apresentará duas soluções sobre o modelo dos quadros competitivos profissionais e que, até lá, está a ouvir os clubes.
“Quanto aos quadros competitivos e à chave de distribuição, estamos a fazer um ‘roadshow’ a todos os clubes, às sociedades desportivas, e acreditamos, é esse o compromisso, que no início de dezembro, na nossa cimeira de presidentes, vamos apresentar, pelo menos, duas soluções”, assumiu.
Reinaldo Teixeira disse que essas duas soluções a apresentar serão para “os quadros competitivos e para a chave de distribuição” da I e II Ligas de futebol.
“Dir-me-á se é reduzir ou aumentar. Neste momento, não está definido. O que achamos é que tem de ser algo em que as sociedades desportivas se revejam e que o produto fique valorizado”, disse.
Questionado na conversa, se não seria desejável separar a II Liga de futebol por norte e sul do país, Reinaldo Teixeira disse que não sentia “essa grande vontade” das sociedades desportivas.
“O nosso país é grande nas suas qualidades, nas suas motivações, mas é pequeno ao nível territorial, e sinto as sociedades desportivas com uma vontade enorme de ser uma Liga nacional”, disse Reinaldo Teixeira.
Sobre o desafio de receitas, o presidente considerou que “não é só na II Liga” que ele se coloca, embora o dossier financeiro seja “difícil e desafiante para todas as sociedades desportivas” das duas Ligas.
“Mas, reconhecer a enorme criatividade de todos os agentes desportivos que conseguem fazer milagres”, destacou Reinaldo Teixeira.
O presidente da Liga falou ainda que a lei é para cumprir, sobre presença de álcool em estádios, mas que são as forças de segurança que devem decidir.
“A posição [da Liga] é o cumprimento da lei, em articulação com as forças de segurança, PSP e GNR”, disse perante uma plateia repleta de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) de todo o país presentes neste congresso onde a segurança está em destaque.
“Eles é que me têm de dizer como é que eu tenho de fazer para que possa acontecer isso [haver bebidas alcoólicas nos recintos desportivos]. A lei é clara, tem regras e nós temos de ser cumpridores da lei”, afirmou.
Reinaldo Teixeira afirmou que “as sociedades desportivas querem ter consumo de bebidas de baixo teor alcoólico – cerveja e cidra – nos estádios”, mas a Liga tem de “ser a primeira a dizer” que querem segurança.
“Se a vinda das bebidas para dentro dos estádios põe em causa essa segurança, serei o primeiro a dizer que não queremos”, assumiu, ao mesmo tempo que reconheceu que “é possível” haver consumo de bebidas alcoólicas e segurança.