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”Lukitunes”: quando o ”Panda e os Caricas” tem uma alma viseense

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 ”Lukitunes”: quando o ”Panda e os Caricas” tem uma alma viseense
22.06.24
fotografia: Jornal do Centro
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 ”Lukitunes”: quando o ”Panda e os Caricas” tem uma alma viseense
22.06.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 ”Lukitunes”: quando o ”Panda e os Caricas” tem uma alma viseense

Depois do Panda e os Caricas, o Serafim e Companhia e a Xana Toc Toc, uma associação de Viseu decidiu criar os Lukitunes, um grupo dedicado a ensinar os mais novos com música e de forma divertida. A Visiunarte criou um canal na rede social Youtube onde partilhou vários vídeos realizados em Viseu.

Todos os integrantes são atores na Visiunarte, onde participaram já em diversos musicais, e as animações foram realizadas por Margarida Ribeiro, responsável e fundadora da associação. Sem qualquer apoio externo à Visiunarte, os Lukitunes foram criados com os recursos da própria associação. O resultado foi uma reinvenção de êxitos como o “Papagaio Loiro”, “Eu vi um sapo” ou “Indo eu a caminho de Viseu”. No dia 23 de junho, os Lukitunes terão direito a atuar no Verão no Parque, que promove várias atividades no Parque Aquilino Ribeiro.

A ideia, contou a Margarida Ribeiro ao Jornal do Centro, surgiu numa altura em que alguns dos integrantes da Visiunarte se tornaram pais. “Hoje em dia há muito esta coisa de as crianças aprenderem no Youtube. As palavras, o alfabeto ou as vogais”, explicou a responsável. Depois de alguma pesquisa, o grupo reparou que havia uma lacuna nos vídeos educativos em português europeu. “As pessoas do Brasil estão muito mais à frente, porque quando nós procuramos temos imenso conteúdo em português do Brasil”, contou.

“Como nós fazemos teatros, temos meios, temos tudo, então pensámos em tentar explorar aqui um bocado esse campo”, explicou Margarida Ribeiro, ela própria formada em artes plásticas e multimédia. “Acabámos por juntar as nossas competências todas neste projeto, porque alguns gostam de dançar, outros de cantar. Eu depois crio a parte das animações e foi assim, tentar e ver no que dava”, disse.

O repertório da Visiunarte conta já com vários musicais, a maioria adaptações de histórias da Disney e peças de teatro bastante conhecidas. Este projeto, contudo, envolveu a pesquisa de músicas “bem antigas e conhecidas de toda a gente”. Os atores, contudo, estiveram “à vontade para o fazer porque todos eles cantam e estão habituados a dançar, além de terem muito à vontade com crianças”, contou a responsável da Visiunarte.

Depois de um primeiro disco com músicas já conhecidas, a associação prepara agora um álbum de originais. “Esta primeira abordagem foi para ver como é que o projeto era recebido. Se era bem recebido, se mal, se valia a pena continuar”, assumiu Margarida Ribeiro. À data do fecho desta edição, os vídeos mais vistos dos Lukitunes contavam com quase sete mim visualizações. Da parte do público, assumiu a responsável, o feedback tem sido positivo. “As pessoas dizem que realmente existe muita falta deste tipo de conteúdos em língua portuguesa, que sempre ajuda as crianças a falarem e a desenvolverem as suas capacidades. Além dos vídeos de músicas originais, a Visiunarte quer ainda criar pequenos vídeos de apenas alguns segundos que ensinem a conjugar uma palavra em específico, um som de um animal ou uma onomatopeia. Uma série infantil, por enquanto, não faz parte dos planos da Visiunarte.

“Tudo o que ali está foi feito com os nossos próprios meios e para o que está ficou muito bom, porque a forma como nós criámos tudo isto foi muito rudimentar. Tendo em conta os materiais que nós utilizámos, acho que superou as expectativas”, afirmou Margarida Ribeiro. “Queremos ver se as pessoas abraçam o projeto, se também se entusiasmam, se até nos permitem fazer algum tipo de parcerias para podermos evoluir. Claro que gostaríamos imenso de dar continuidade nesse sentido, mas precisaríamos de outro tipo de materiais que neste momento nós ainda não temos”, disse ainda.

Para a realização dos vídeos dos Lukitunes, foi utilizado um pano de fundo verde colocado no Auditório Mirita Casimiro, local que costuma acolher as peças desta associação artística. Com um orçamento bastante reduzido e custos com material de gravação tanto de vídeo como de áudio, este é, atualmente, o principal desafio que a associação enfrenta na realização do projeto. “Mesmo a questão de gravar no Mirita Casimiro, porque claro que nós temos uma boa relação com eles, mas claramente entendemos que os locais não nos devem ser fornecidos de forma gratuita”, assumiu a responsável.

No dia 23, contudo, o espetáculo será diferente. A Visiunartes apresenta neste dia uma peça de teatro musical, estando as músicas incluídas na história que será contada. Além disso, os Lukitunes vão ainda “oferecer uns brindes às crianças”.

“Claramente o nosso projeto está associado à tecnologia, mas aqui vamos poder vê-lo de outra forma, ao ar livre e na natureza. Vai ter muita surpresa e brindes para as crianças e tenho a certeza que vai ser um momento que lhes vai ficar na memória”, concluiu Margarida Ribeiro.

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