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Autárquicas/Viseu: Um concelho sempre à direita, com o PSD há 36 anos no poder

Quando venceu pela primeira vez, em 1989, Ruas tirou o CDS do poder, mas ficou em maioria relativa, com 38,4% dos votos

 Autárquicas/Viseu: Um concelho sempre à direita, com o PSD há 36 anos no poder - Jornal do Centro
16.09.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Autárquicas/Viseu: Um concelho sempre à direita, com o PSD há 36 anos no poder - Jornal do Centro
16.09.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Autárquicas/Viseu: Um concelho sempre à direita, com o PSD há 36 anos no poder - Jornal do Centro

Governado pela direita desde que há eleições autárquicas, o concelho de Viseu é atualmente presidido pelo “dinossauro” social-democrata Fernando Ruas, que regressou à cadeira do poder após uma ausência de oito anos.

Nas eleições de 2021, o PS estava confiante que conseguiria a tão desejada vitória que colocaria fim a 32 anos de PSD no poder, mas João Azevedo não conseguiu esse feito.

Fernando Ruas, que foi presidente da Câmara de Viseu durante 24 anos (entre 1989 e 2013), foi a solução encontrada pelo PSD após a morte de Almeida Henriques, que já tinha sido indicado como recandidato pelo partido.

Quando venceu pela primeira vez, em 1989, Ruas tirou o CDS do poder, mas ficou em maioria relativa, com 38,4% dos votos. Nas eleições autárquicas seguintes aumentou as votações e conseguiu maiorias expressivas, tendo, em 2009, obtido 62,06% dos votos (sete mandatos).

Em 2021, o social-democrata conseguiu 46,68% dos votos, que se traduziram em cinco mandatos, menos um do que em 2017. O PS obteve 38,26% dos votos, ficando com quatro mandatos, ao “roubar” um ao PSD.

O PSD tem maioria absoluta na Assembleia Municipal de Viseu.

No final de 2024, Fernando Ruas garantiu que só se recandidataria às autárquicas de 12 de outubro se o Governo cumprisse as promessas de requalificar o Itinerário Principal (IP) 3 em perfil de autoestrada e de construir uma nova barragem em Fagilde, duas obras que estiveram no centro das discussões durante este mandato.

Entretanto, o primeiro-ministro deu o seu “compromisso inabalável” de transformar o IP3 numa via em formato de autoestrada, e as obras já se encontram em curso. E a ministra do Ambiente garantiu que a região terá uma nova barragem, que deverá custar “entre os 30 e os 35 milhões de euros” e ser inaugurada dentro de quatro anos.

Durante as reuniões do executivo, muitas foram as discussões em torno da adesão de Viseu ao sistema multimunicipal de abastecimento de água do sul do Grande Porto, que é gerido pelas Águas do Douro e Paiva (do grupo Águas de Portugal) e que integrará esta nova barragem.

Se para o executivo se trata da solução que resolverá o abastecimento de água “em alta” ao concelho e à região, evitando problemas em anos de seca, para a oposição representa o comprometimento do futuro da gestão da água nos próximos 20 anos.

Outro projeto que gerou muita polémica foi o do Centro de Artes e Espetáculos de Viseu (CAEVIS), um sonho antigo de Fernando Ruas.

Em 2013, depois de ter estado 24 anos no poder, Fernando Ruas (PSD) apontou a construção deste centro como uma das obras que gostaria de ter deixado feita, mas Almeida Henriques (PSD), que lhe sucedeu, fez uma opção diferente, aprovando o financiamento do Viseu Arena (um investimento total de 6,4 milhões de euros).

No entanto, com o regresso de Fernando Ruas, a solução para resolver a lacuna de uma grande sala de espetáculos na cidade voltou a mudar, optando pelo CAEVIS. A oposição socialista considera esta obra “uma incógnita”, por não perceber qual será o financiamento, o calendário e o modelo de gestão do futuro equipamento cultural.

A capital de distrito conta com 507,1 quilómetros quadrados, onde residem 103.502 pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística relativos a 2024.

O setor do comércio e serviços emprega a maioria da população ativa. A indústria têxtil e do vestuário tem-se consolidado no concelho, onde predominam também empresas de mobiliário, metalurgia, máquinas e equipamentos.

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