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por
Helena Barbosa
Vivemos uma situação internacional complexa e perigosa, com a manutenção e intensificação de conflitos em várias partes do mundo, mas uma situação, simultaneamente, plena de esperança nas forças democráticas e progressistas que clamam por uma outra dinâmica mundial, assente na paz, amizade e cooperação entre os povos. Se é verdade, por um lado, que aumentam os focos de tensão, cresce o militarismo e se promovem forças fascistas e fascizantes, é igualmente verdade que muitas são as vozes que por todo o mundo se erguem e reclamam a inversão da escalada de confronto económico e belicista. Muitos são aqueles que denunciam os exorbitantes orçamentos militares face ao contrastante alastrar de fome e pobreza, aos baixos salários e pensões, à não concretização do pleno direito à Saúde, à Educação, à Habitação, à Segurança Social.
Os preocupantes desenvolvimentos no plano internacional, a realidade dramática com que estão confrontadas milhões de pessoas vítimas da guerra e o risco de um conflito de grandes e trágicas proporções comprovam a necessidade de se abrirem caminhos para a paz, o diálogo e a solução política dos conflitos. Sentindo a urgência desta causa, um conjunto de organizações da sociedade civil promovem uma grande manifestação nacional em defesa da paz, a 18 de janeiro em Lisboa. Sob o lema “Todos juntos pela Paz! É urgente pôr fim à guerra!”, o apelo das organizações promotoras reclama
– o fim imediato do genocídio do povo palestiniano e da escalada de guerra no Médio Oriente levada a cabo por Israel;
– o fim dos conflitos, seja no Líbano, na Síria, no Sara Ocidental, no Sudão ou na Ucrânia;
– o fim da escalada militarista e do aumento das despesas militares;
– a promoção do desarmamento geral, simultâneo e controlado, e a abolição das armas nucleares;
– a rejeição do investimento em guerra e armamento e, em alternativa, a sua aplicação na promoção de direitos fundamentais e na melhoria das condições de vida;
– o fim dos bloqueios e sanções que colocam em causa a soberania de países e atingem duramente as condições de vida dos trabalhadores e dos povos;
– a promoção da diplomacia e da solução política dos conflitos, rejeitando a ameaça ou o uso da força nas relações internacionais, e respeito por estes e outros princípios da Carta das Nações Unidas e da Ata Final da Conferência de Helsínquia;
– que o Governo português não contribua para o agravamento dos conflitos e o militarismo, e cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa, nomeadamente o direito à autodeterminação dos povos, a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva;
– a promoção da cooperação, solidariedade e amizade entre os povos e defesa do seu direito à paz, condição essencial para o desenvolvimento, a justiça e o progresso social, para a segurança e o bem-estar da Humanidade.
Também no distrito de Viseu se divulga e mobiliza para esta iniciativa. Dezenas de pessoas irão rumar a Lisboa para se juntarem aos milhares de participantes previstos nesta grande manifestação.
por
Laura Isabel B. Nunes
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Sofia Moreira de Sousa
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Jorge Marques
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José Carreira