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Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio”

No terreno, bombeiros e populares já só podem que os ventos se acalmem. “Os populares conhecem o terreno, pisam aquilo todos os dias. Foram eles também, com a ajuda dos operacionais quando chegaram, que evitaram o pior

 Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio” - Jornal do Centro
13.08.25
fotografia: Miguel Pereira Gomes | Lusa
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 Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio” - Jornal do Centro
13.08.25
Fotografia: Miguel Pereira Gomes | Lusa
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 Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio” - Jornal do Centro

O incêndio que deflagrou esta noite de quarta-feira em Ferreira de Aves (Sátão) uniu-se ao fogo que já vem de Trancoso e entrou esta manhã no concelho de Aguiar da Beira. Este era o receio das autoridades que falam de uma situação “muito complexa” e com condições meteorológicas “muito difíceis” nesta zona da região de Viseu.

Uma das frentes ativas do Sátão evoluiu em direção a Aguiar da Beira e Sernancelhe, o que poderá criar uma situação difícil para o combate. No terreno, bombeiros e populares já só podem que os ventos se acalmem. A frente do fogo tem 12 quilómetros e, segundo as autoridades, tratam_se de “incêndios de elevada complexidade e que rapidamente evoluem”.

O presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira fala num cenário de “pandemónio” com as chamas a atravessarem zonas como a Quinta da Estrada, Pinheiro ou Gradiz. “Para já ainda não houve necessidade de retirar as populações, mas estamos a avaliar a situação”, disse ao Jornal do Centro Virgílio Cunha.

Também atento ao desenvolvimento das chamas está o autarca do Sátão. Alexandre Vaz confirmou que há uma frente ativa na zona da Carrasqueira e que houve a necessidade de retirar uma família de quatro pessoas de uma casa em Castelo que, entretanto, já regressou.

“Há vários palhais que arderam e mais de 300 hectares devastados. As chamas andaram mesmo à volta das casas na Madalena, na Carrasqueira, no Castelo. Ardeu tudo. Só ficaram as casas e a qualquer momento, por causa dos ventos, tudo pode voltar a piorar em outra frente”, descreveu. 

Para o autarca, foi a população que teve uma atuação muito ativa, “senão tinha ardido tudo”. 

“Os populares conhecem o terreno, pisam aquilo todos os dias. Foram eles também, com a ajuda dos operacionais quando chegaram, que evitaram o pior”, contou Alexandre Vaz. 

Duas pessoas foram assistidas por causa do calor e do pânico.

Segundo o presidente da Câmara do Sátão, os meios de proteção civil estão em alerta máxima e prontos para receber os populares se houver essa necessidade. “Temos o pavilhão de Ferreira de Aves pronto”, disse.

De acordo com o comandante da sub região Viseu Dão Lafões, o que os operacionais no terreno têm estado a fazer é “defesa periférica”, ou seja, cordões de combate ao longo das aldeias quer do Sátão quer de Aguiar da Beira, neste caso de Carrasqueira, Quintela, Pinheiro, Águas Boas, as zonas onde o perigo tem estado mais próximo das populações. 

 Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio” - Jornal do Centro
Trees burned in the large scale fire that began four days ago in the municipality of Trancoso and spread to the municipality of Fornos de Algodres district of Guarda in Aveleiras 13 August 2025 The fire that has been raging since Saturday in Trancoso district of Guarda reignited during the early hours of the morning due to thunderstorms forcing the deployment of additional resources on the ground according to civil protection authoritiesMIGUEL PEREIRA DA SILVALUSA

Ainda na região, há indicação de mais de uma centena de bombeiros a combaterem um incêndio que deflagrou estar tarde em Faíl, no concelho de Viseu, informou o sub comando regional Viseu Dão Lafões.

O alerta foi dado cerca das 14h35 e no local estão 111 operacionais, apoiados por dois meios aéreos e 31 viaturas. Neste momento, as chamas apenas estão a consumir mato.

No distrito de Viseu, continua ativo o incêndio em Tabuaço que está a ser combatido por 248 operacionais.

Segundo a GNR, devido aos fogos rurais, pelas 15:00 estavam cortadas duas estradas nacionais (EN): a EN323, entre Távora e Granjinha, distrito de Viseu, e a EN330, entre Penaverde e Maceira, na Guarda.

Numa nota divulgada esta tarde, a Guarda indicou que o trânsito estava cortado em ambos os sentidos da via, nos dois casos.

Távora pertence ao concelho de Sernancelhe e Granjinha ao município de Tabuaço, no distrito de Viseu, enquanto Penaverde é uma freguesia do concelho de Aguiar da Beira e Maceira fica no município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda.

Também o incêndio que começou esta madrugada junto à aldeia de Piuódao, em Arganil, já está “a tocar” em Vide, no concelho de Seia.

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