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Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio”

No terreno, bombeiros e populares já só podem que os ventos se acalmem. “Os populares conhecem o terreno, pisam aquilo todos os dias. Foram eles também, com a ajuda dos operacionais quando chegaram, que evitaram o pior

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 Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio”

O incêndio que deflagrou esta noite de quarta-feira em Ferreira de Aves (Sátão) uniu-se ao fogo que já vem de Trancoso e entrou esta manhã no concelho de Aguiar da Beira. Este era o receio das autoridades que falam de uma situação “muito complexa” e com condições meteorológicas “muito difíceis” nesta zona da região de Viseu.

Uma das frentes ativas do Sátão evoluiu em direção a Aguiar da Beira e Sernancelhe, o que poderá criar uma situação difícil para o combate. No terreno, bombeiros e populares já só podem que os ventos se acalmem. A frente do fogo tem 12 quilómetros e, segundo as autoridades, tratam_se de “incêndios de elevada complexidade e que rapidamente evoluem”.

O presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira fala num cenário de “pandemónio” com as chamas a atravessarem zonas como a Quinta da Estrada, Pinheiro ou Gradiz. “Para já ainda não houve necessidade de retirar as populações, mas estamos a avaliar a situação”, disse ao Jornal do Centro Virgílio Cunha.

Também atento ao desenvolvimento das chamas está o autarca do Sátão. Alexandre Vaz confirmou que há uma frente ativa na zona da Carrasqueira e que houve a necessidade de retirar uma família de quatro pessoas de uma casa em Castelo que, entretanto, já regressou.

“Há vários palhais que arderam e mais de 300 hectares devastados. As chamas andaram mesmo à volta das casas na Madalena, na Carrasqueira, no Castelo. Ardeu tudo. Só ficaram as casas e a qualquer momento, por causa dos ventos, tudo pode voltar a piorar em outra frente”, descreveu. 

Para o autarca, foi a população que teve uma atuação muito ativa, “senão tinha ardido tudo”. 

“Os populares conhecem o terreno, pisam aquilo todos os dias. Foram eles também, com a ajuda dos operacionais quando chegaram, que evitaram o pior”, contou Alexandre Vaz. 

Duas pessoas foram assistidas por causa do calor e do pânico.

Segundo o presidente da Câmara do Sátão, os meios de proteção civil estão em alerta máxima e prontos para receber os populares se houver essa necessidade. “Temos o pavilhão de Ferreira de Aves pronto”, disse.

De acordo com o comandante da sub região Viseu Dão Lafões, o que os operacionais no terreno têm estado a fazer é “defesa periférica”, ou seja, cordões de combate ao longo das aldeias quer do Sátão quer de Aguiar da Beira, neste caso de Carrasqueira, Quintela, Pinheiro, Águas Boas, as zonas onde o perigo tem estado mais próximo das populações. 

 Incêndios: autarcas de Sátão e Aguiar da Beira falam em “pandemónio”

Ainda na região, há indicação de mais de uma centena de bombeiros a combaterem um incêndio que deflagrou estar tarde em Faíl, no concelho de Viseu, informou o sub comando regional Viseu Dão Lafões.

O alerta foi dado cerca das 14h35 e no local estão 111 operacionais, apoiados por dois meios aéreos e 31 viaturas. Neste momento, as chamas apenas estão a consumir mato.

No distrito de Viseu, continua ativo o incêndio em Tabuaço que está a ser combatido por 248 operacionais.

Segundo a GNR, devido aos fogos rurais, pelas 15:00 estavam cortadas duas estradas nacionais (EN): a EN323, entre Távora e Granjinha, distrito de Viseu, e a EN330, entre Penaverde e Maceira, na Guarda.

Numa nota divulgada esta tarde, a Guarda indicou que o trânsito estava cortado em ambos os sentidos da via, nos dois casos.

Távora pertence ao concelho de Sernancelhe e Granjinha ao município de Tabuaço, no distrito de Viseu, enquanto Penaverde é uma freguesia do concelho de Aguiar da Beira e Maceira fica no município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda.

Também o incêndio que começou esta madrugada junto à aldeia de Piuódao, em Arganil, já está “a tocar” em Vide, no concelho de Seia.

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