WhatsApp Image 2025-07-15 at 205734
vencedor concurso vinhos dão 2025
default
janela casa edifício fundo ambiental
casas habitação aluguer comprar
WhatsApp Image 2025-05-28 at 115107

Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…

09.07.25

Neste episódio de “A comer é que a gente se entende”, descobrimos…

08.07.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

07.07.25
HÉLIO MARTA IL VISEU web
autarquicas 2025
autárquicas 25
vencedor concurso vinhos dão 2025
trilho varzielas ofrades caramulo
loja CBD
Home » Notícias » Colunistas » A saga do Mercado 2 de Maio

A saga do Mercado 2 de Maio

 A saga do Mercado 2 de Maio - Jornal do Centro
31.07.21
partilhar

É um caso que deve ser estudado e junta argumentos psicológicos e outros. Vamos começar pela origem, pelas razões psicológicas! Sabe-se que no exercício de funções onde existe poder a mais e controlo sobre os outros, as pessoas podem ter os comportamentos alterados nas suas decisões.
É público que os dois últimos presidentes da Câmara não morriam de amores um pelo outro e eram do mesmo partido. O ponto alto desse desamor foi a recusa de Ruas receber o “Viriato de Ouro”, o maior galardão de Viseu, das mãos de A. Henriques. A memória de Ruas perturbava o executivo que lhe sucedeu. Dessas memórias a mais relevante e melhor situada era o Mercado 2 de Maio. Decidiram, simplesmente, arrasar a memória e construir por cima! Claro que havia muita gente que não gostava da obra do Siza, mas olhando-se à volta e a ter que a substituir, bem podia respeitar-se a paisagem urbana circundante ou avançar com qualquer coisa revivalista que nos trouxesse memórias ainda mais antigas. Esta é a proposta que ouço com mais frequência!
Mas não, inventa-se um Concurso de Ideias, três finalistas, ganha o segundo classificado; discute-se mal o projeto, sem se conhecer qualquer resultado da suposta auscultação pública; avança um outro projeto, agora com painéis solares, mais pesado e o custo quadruplicou; as contas da rentabilidade energética não são consensuais; a obra arranca em Março, em cima da pandemia. Com as pessoas em quarentena evita-se a contestação que nascia; com as pessoas fechadas começa a tortura para os vizinhos da obra. Tudo isto merecia mais ponderação e discussão, porquê a pressa?
Mas, eis que o homem da memória que se queria apagar regressa e quer ser de novo presidente! Admito que esta do Mercado 2 de Maio seja um teste difícil para o candidato Ruas, um jogo entre o possível e o impossível. Mas o impossível era dar este golpe no coração da cidade e isso aconteceu. Isto é, não há impossíveis quando se quer! Fica-nos a pergunta: Vamos falar disto na campanha eleitoral e ficar esclarecidos ou mudar o nome da obra para Mercado 1 de Abril?

 A saga do Mercado 2 de Maio - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 A saga do Mercado 2 de Maio - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar