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Portugal ainda é um paraíso para os nómadas digitais em 2025?

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20.11.25
fotografia: Jornal do Centro
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20.11.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Portugal ainda é um paraíso para os nómadas digitais em 2025?

Portugal conquistou, ainda antes da pandemia, a fama de santuário europeu para quem trabalha apenas com um portátil e uma ligação à internet. Em 2025, o país continua a receber milhares de profissionais itinerantes atraídos pelo clima ameno, pela proximidade cultural com a América Latina e pela possibilidade de conciliar trabalho remoto com um estilo de vida mediterrânico.

No entanto, a legislação mudou, o mercado imobiliário aqueceu e a concorrência internacional apertou. O primeiro factor decisivo é o visto D8, criado em 2022 precisamente para trabalhadores em regime remoto. O requisito financeiro ficou mais exigente.

O candidato principal deve comprovar rendimento mensal de, pelo menos, 3.480 euros, valor equivalente a quatro salários mínimos portugueses depois do aumento para 870 euros em janeiro de 2025.

Continua, porém, a vantagem de o processo poder ser submetido online, sem entrevistas consulares presenciais, e com tratamento posterior pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Uma vez instalado, o recém‑chegado encontra um ecossistema digital onde até o entretenimento se adapta ao estilo de vida móvel:.

Plataformas internacionais que atribuem bónus sem depósito de casino permitem testar jogos de azar licenciados sem gastar saldo próprio, alternativa frequente para quem prefere lazer online entre duas reuniões virtuais.

Do ponto de vista fiscal, o regime do Residente Não Habitual (RNH), que durante mais de uma década ofereceu IRS de 20% sobre profissões de elevado valor acrescentado e isenção sobre muitos rendimentos estrangeiros, foi oficialmente encerrado. Quem se tornou residente fiscal até 2024 pode ainda pedir inscrição até março de 2025 e usufruir dos benefícios durante uma década.

A conectividade, requisito vital para videochamadas sem falhas, continua a ser trunfo nacional. Dados da ANACOM confirmam que 95,7% das habitações já têm cobertura de redes de alta velocidade, sendo que sete em cada dez clientes residenciais utilizam fibra óptica (FTTH).

Na prática, um pacote de 1 Gbps custa hoje menos de 35 euros mensais em Lisboa ou Porto, enquanto o 5G cobre todas as capitais de distrito. Esta malha tecnológica suporta o crescimento do tráfego. No primeiro trimestre de 2025, o consumo médio mensal por acesso à banda larga fixa subiu 5,7% face ao ano anterior, sinal de que a procura, longe de abrandar, se intensifica.

O mesmo se verifica no entretenimento digital. O Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) revelou que o jogo e as apostas online geraram 284,7 milhões de euros de receita bruta no primeiro trimestre de 2025, um salto de 9% face ao período homólogo e novo recorde para início de ano.

Para o nómada digital, a abundância de operadores licenciados significa variedade de métodos de pagamento, multiplataformas móveis e promoções frequentes. Para o Estado, significa receita fiscal extra que justifica manter o mercado aberto a operadores internacionais reputados. A dimensão comunitária também evoluiu.

Na Madeira, o projecto Digital Nomads Madeira Islands, lançado em 2021, continua activo e já estendeu a rede de espaços de trabalho partilhado de Ponta do Sol para Funchal, Machico e Porto Santo. Mas o encanto tem custos cada vez maiores.

O portal Idealista reportou que a oferta de arrendamento em Portugal aumentou 49% entre o início de 2024 e início de 2025, mas, no mesmo intervalo, as rendas médias pedidas em Lisboa subiram cerca de 4%. Essa pressão inflaciona o orçamento mínimo exigido ao recém‑chegado.

Além disso, o país discute os efeitos da gentrificação. Câmaras municipais como a de Lisboa estudam quotas de habitação acessível e limitações adicionais ao alojamento local.

Para o trabalhador remoto, isso implica maior atenção a contratos de arrendamento, possíveis quebras de previsão legal e, sobretudo, planeamento de médio prazo. Chegar, instalar‑se, mas não ficar refém de um mercado volátil. Apesar disso, outros factores mantêm o apelo português.

Como a segurança (Portugal permanece no Top 10 mundial do Global Peace Index), fusos horários convenientes tanto com América como com Ásia, sistema de saúde público universal, e a cultura aberta ao estrangeiro. Sendo assim, Portugal, em 2025, já não é o segredo bem guardado que foi em 2019.

Ficou mais caro, mais burocrático para quem chega tarde ao RNH e mais disputado por trabalhadores remotos de todo o mundo. No entanto, continua a oferecer um equilíbrio difícil de replicar entre clima, conectividade, segurança e vitalidade cultural.

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