A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
1. No início de 2022, até ao dia da invasão, as extremas-direitas e as extremas-esquerdas ocidentais, bem como os avençados e os idiotas úteis de Putin, todos eles se fartaram de gozar os repetidos avisos de Joe Biden de que estava iminente uma invasão russa da Ucrânia: “Biden decidiu que a Rússia tem de invadir a Ucrânia, quer queira quer não queira”, ironizava, no Twitter, o comunista António Filipe, a menos de uma semana da guerra começar.
A verdade é que os norte-americanos estavam mesmo bem informados: os delírios imperiais do senhor do Kremlin, no infame dia 24 de Fevereiro de 2022, entraram na Ucrânia por terra, mar e ar, pondo em causa um dos princípios mais importantes da ordem internacional — o da inviolabilidade das fronteiras.
Naquele dia, ainda a quente, defendi aqui uma solidariedade total e imediata com os ucranianos e, para o médio e longo prazo, listei estes trabalhos para a “Europa”:
(i) infernizar a vida dos oligarcas russos — foi feito;
(ii) acelerar a transição para as energias renováveis, embora, no curto-prazo, pudesse ter de haver algum regresso transitório ao carvão — está a ser feito;
(iii) mais gasodutos no Mediterrâneo, mais terminais de gás natural liquefeito, designadamente em Sines — ao chantagear os seus clientes europeus a Rússia matou a galinha dos ovos de ouro;
(iv) perceber que a UE já não pode nem deve dormir descansada à sombra do guarda-chuva norte-americano e precisa de investir em músculo militar — essa necessidade já foi percebida mas, para já, tem havido mais blá-blá-blá do que acção; durante este ano deu para perceber que se os ucranianos estivessem dependentes do eixo franco-alemão já tinham sido varridos do mapa;
(v) o investimento militar europeu precisa de ser consensualizado entre os democratas-cristãos, os conservadores, os liberais, os sociais-democratas e os verdes, sabendo-se, à partida, que os comunistas e a ultradireita hão-de querer sabotar esse esforço — esse trabalho começa nos eleitorados e não está a correr mal: para já, os partidos pró-Putin não têm tido grandes votos.
2. Como vimos, vamos ter que que gastar dinheiro em canhões de guerra. É uma desgraça necessária.
Mas há outros tipos de canhões: em Moimenta da Beira e Armamar, terras de pomares da boa maçã de montanha, estão a ser instalados “canhões anti-granizo”. Cada um destes dispositivos amáveis “cobre aproximadamente 80 hectares”, todos eles “são monitorizados” por radar e, “quando a trovoada se aproxima”, eles disparam “umas ondas que fazem com que a trovoada se espalhe” e, maravilha!, “o granizo é transformado em chuva ou granizo mais fino, não prejudicando a colheita”.
Canhões bons estes. Ao menos estes.
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira