A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
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Andreia Pereira e João Pedro Vieira
A recente mudança para Unidade Local de Saúde (ULS) pode suscitar algumas dúvidas. Esta mudança consiste essencialmente na unificação dos centros hospitalares, hospitais, Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) e uniformização de procedimentos, agilizando processos de articulação entre instituições. No caso específico da ULS Viseu Dão-Lafões, trata-se da junção do Centro Hospitalar Tondela-Viseu com o ACeS Dão-Lafões.
De acordo com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, o novo modelo de rede de cuidados do Serviço Nacional Saúde (SNS) visa planear as respostas em saúde com base nas necessidades dos utentes. Simultaneamente, a nova imagem procura reforçar a identidade do SNS como um modelo organizacional que promove a gestão integrada de cuidados de saúde.
A criação de ULS não é recente, tendo a primeira surgido em 1999, em Matosinhos. Entre 2007 e 2012, foram estabelecidas outras sete ULS (duas no Norte, duas no Centro e três no Alentejo). As ULS são responsáveis pela organização dos recursos humanos, financeiros e materiais, com o objetivo principal de facilitar o acesso das pessoas aos cuidados necessários, promovendo a circulação eficiente entre centros de saúde e hospitais. A existência de um modelo comum, aliado à disponibilização e gestão centralizada, trará benefícios significativos para os utentes. Essa abordagem reforça a orientação, a transparência e a segurança no acesso à informação, melhorando o acesso a documentos e facilitando o percurso dos utentes pelo SNS. Espera-se, ainda, ganho económico ao evitar redundâncias em atos clínicos e proporcionar uma resposta mais adequada às necessidades da população.
Em termos de financiamento, a nova abordagem basear-se-á numa ferramenta de estratificação pelo risco, que incluirá um conjunto mais abrangente de variáveis em comparação ao modelo atual, o que permitirá identificar subgrupos de pessoas com necessidades semelhantes (como indivíduos saudáveis, doentes crónicos ou casos complexos) as ULS serão financiadas com base nesse modelo, em vez de pela quantidade de atos prestados, como acontece atualmente nos hospitais.
A generalização das ULS pode ser vista como uma das maiores reformas na organização do SNS. No entanto, algumas organizações têm-se manifestado críticas no que se refere a este processo, argumentando que pode retirar importância aos cuidados de saúde primários.
A transição para as ULS visa integrar e harmonizar os cuidados de saúde, potencializando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados. Com a centralização dos recursos e a utilização de tecnologias de informação, as ULS propõem um modelo que coloca os utentes no centro, facilitando o acesso e a coordenação dos cuidados. No entanto, para alcançar o pleno sucesso, será essencial enfrentar os desafios de implementação e garantir que os profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, estejam preparados e envolvidos neste processo. À medida que este modelo é implementado, a monitorização contínua e o ajuste baseado na opinião dos utentes poderão ser cruciais para consolidar este modelo e responder efetivamente às necessidades da população.
Andreia Pereira e João Pedro Vieira, estudantes do CLE da Escola Superior de Saúde Jean Piaget – Viseu, em colaboração com a UCC Viseense
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