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Marco Ramos
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Cerca de 200 pessoas juntaram-se esta noite de sexta-feira em vigília à porta das urgências do Hospital de Viseu para protestar contra o encerramento deste serviço pediátrico no período da noite e prometem não se calar.
Pais e crianças, com camisolas negras, faixas e cartazes exigiam “Urgências Já!” e foram muitos os que compareceram ao apelo do movimento popular que foi criado de forma expontânea assim que foi anunciado o encerramento das urgências a partir de 1 de junho.
Esta sexta-feira concretizou-se a vigília, para a próxima semana já estão programadas mais iniciativas. “Não vamos baixar os braços até a nossa reivindicação ser ouvida”, salientou Helena Fonseca, uma das organizadoras do movimento. E a única solução, sustentou, passa pela “abertura imediata das urgências à noite”.
A utente anunciou que nas próximas festas populares em Viseu, como as marchas ou os desfiles das cavalhadas, o protesto também se vai fazer ouvir. “Vamos estar com faixas e com as nossas camisolas vestidas nos desfiles e em algumas festas populares arranjaram-nos também espaço para falarmos com a população para sensibilizar as pessoas para esta luta”, frisou Helena Fonseca.
Desde 1 de junho que o serviço está encerrado todas as noites, uma notícia que não agradou à população que de uma forma espontânea se juntou para pedir “urgências já!”. A vigília surge depois de uma manifestação e uma marcha lenta que se realizou no último sábado e que juntou cerca de 500 pessoas.
O Movimento lamenta que as soluções apresentadas pela ministra da Saúde, aquando da visita ao hospital de Viseu no final do mês de maio e o plano divulgado pelo conselho de administração da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões (ULSVDL) não resolvam os problemas e garante que vai continuar a fazer ouvir-se até as urgências reabrirem.
A criação de um ponto de reforço de atendimento de urgência pediátrica para os doentes referenciadas pelo SNS 24 menos graves foi umas das soluções apresentadas pela administração da ULSVDL, que anunciou ainda que esta resposta funcionará até às 23h00 e aos sábados e domingos.
Sem referir quando e onde vai ser criado esse ponto de atendimento, o Hospital espera que esta seja uma medida que ajude a mitigar o encerramento do serviço noturno a partir de 1 de junho, lembrando que para estes casos estão ainda a funcionar as SUB de Tondela e S. Pedro do Sul.
No plano apresentado ao Ministério da Saúde, o conselho de administração admite que a implementação carece ainda de negociação com as equipas de Medicina Geral Familiar e de Pediatria e de um tempo de operacionalização que envolve as estruturas administrativas dos Ministério da Saúde e uma campanha de comunicação.