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Palas, cretinice e psicopatas.

 Palas, cretinice e psicopatas. - Jornal do Centro
02.06.25
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 Palas, cretinice e psicopatas. - Jornal do Centro

por
Filipe André

Este título é daqueles que dá para enquadrar mil e uma situações. Mas neste caso, tudo farei para que seja muito prático e incisivo.

Eleições, mais umas, e não apenas mais umas, porque estas foram especiais em variados sentidos, como por exemplo a perca do decoro das televisões, cada vez mais decadentes, com horas e horas de conversa fiada e manipulada por forças, umas mais à vista, outras teoricamente ocultas. Em relação a estas últimas forças, vem-me à memória Rui Rio, que há uns tempos numa entrevista, fez questão de as pôr bem ao léu. Suponho eu, talvez porque sentira na pele o presídio destas e o modus operandi a que estava sujeito nas suas funções de presidente do maior partido da oposição à altura. O que poderia ser algo de bom até, é afinal um negócio “tupperware”.

Nos canais generalistas, onde eloquentes de algibeira evidenciam bem, que pouco mais conhecem que o “mundo”Lisboa, o forrobodó é incrível. Em vez de eloquentes, temos delinquentes de pensamento, em vez de carácter, temos paus mandados, em vez de leituras sérias, temos gentes dos sistemas. Tudo isto quase 24h por dia disponível. Não sei porquê, veio-me à memória, o “Volksempfänger”, a rádio de Hitler especialmente criada para difundir a propaganda do regime. Não sei porquê, como disse…

Bom, desta vez, a cobertura exaustiva da ação política à esquerda foi um flop para os órgãos televisivos. Será que foi? Ou adivinhavam a tragédia? E por isso o tempo de antena? Para não ser tão mau? Sabe-se lá… Tudo é possível. Mas desenganem-se, podia ser da direita, aliás pode ser da direita já manhã, aquela sem extrema. Basta continuarem no mesmo estilo e não tarda, mais uma calamidade se avizinhará.

Palas. Digo e entendo que se tivermos palas, o que está ao nosso redor, é como se não existisse. A esquerda faz falta, todos fazem falta. Não. Fazem falta só aqueles em que o povo vota. Não é o povo quem mais ordena? Boa parte da esquerda, a dos extremos, não quer perceber, que o discurso está caduco, gasto, sem brilho.

Ainda andam de candeeiro a petróleo num mundo cada vez mais iluminado. Com historietas, como da branca de neve, só que agora o lobo está em vias de extinção? E quem não acompanha, fica para trás como é fácil de se ver.

Cretinice. Tratar os nossos semelhantes com desapreço, porque são lá da beira, leva à cretinice por exemplo de envergar um capote na cidade mais alta do país com 16º graus centigrados em busca do voto.

Cretinice é votarem mais de 1 milhão de pessoas que os seus votos serviram apenas… para nada.

Cretinice são as velhas demandas, casos e casinhos ardis, sociedades, dinheiros em gabinetes, e por aí milhentos fora… Já “Chega”? Não. Óbvio que não. O Chega tem discurso fácil, se bem que por norma tudo o que é fácil, tem pouco de bagagem. Fala de etnias, de imigrantes clandestinos, violência, corrupção, enfim, tudo o que está à vista e fácil de manipular. Ao queparece é o campeão da manipulação nas redes sociais. Acho que qualquer ouvido astuto, deve tirar as palas e perguntar-se então, o porquê do Chega não falar de outras partes da sociedade, aquelas que vão mandando nisto tudo, na política, nas televisões, nos partidos, nas empresas publicas e por aí? Hummm…. Também andam pelo Chega? Dinheiros, influência, lobby, de algum lado veio. Investiguem.

Será o Chega diferente? Alguns acharão. Mas não creio. Na verdade, os votos não são do Chega logo não tem grande expressão como partido, e afirmo-o porque entendo que apenas se trata do canal disponível para se fazer passar uma mensagem de repudio e reprovação a um sistema cheio de sistemas onde espero eu, que os psicopatas o queiram dominar como a universalidade. O leitor não se sinta confundido. Explico.

José Carlos Melo, psiquiatra, refere que os psicopatas, “são máquinas frias, calculistas, programadas para sobreviver e atacar. Disfarçam-se de cidadãos exemplares, amantes irresistíveis, profissionais briosos, adotam discursos e gestos adequados às ocasiões. Mas as leis são as deles. Não se conformam nem respeitam as regras sociais, a menos que isso os prejudique”.

Faz sentido agora? Andam aí ou não uns indivíduos que querem colocar palas para dar espaço à cretinice de um mundo político decrépito de que todos fazem parte? É que se não forem psicopatas…Ui…

 Palas, cretinice e psicopatas. - Jornal do Centro

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 Palas, cretinice e psicopatas. - Jornal do Centro

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