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Os únicos momentos em que gosto da matemática é nas noites eleitorais. Percebo aí como ela pode ser criativa! Aquilo que mais me impressionou desta vez foi a ideia de que só 18% dos portugueses confiam nos partidos e que mesmo dentro deles, onde supostamente as pessoas se conhecem, ainda há 40% que não vota. Por isso os discursos de vitória, ao contrário do valor educativo da palavra são meros adornos.
Os partidos lutam apenas para conquistar o poder e nessa conformidade vão tentando fazer o melhor. A oposição anda com os pés virados para dentro, olha o umbigo e esquece o país. O seu propósito é que o governo cometa muitos erros, que o país sofra, porque na próxima eleição a gente não ganha, mas eles perdem. Este defeito de andar instalou-se na política e matou toda a vitalidade das ideias e alternativas saudáveis. A política partidária já não luta para nos conquistar, perdeu a visão e a vontade das reformas profundas no sistema, porque isso faz-lhes perder o chão. Até na política já adotámos o like, custa-nos dizer eu gosto. É como quando falta o amor e soletramos I love you! Que fazer com esta desconfiança generalizada onde só 18 % confia nos partidos e dentro deles há 40% que nem vota para escolher o chefe? A gente já se habituou aos discursos inflamados da oposição, onde aquele que mostra a cara mais zangada obtém mais likes. Cara zangada, a forma dos gorilas demonstrarem o seu poder na selva. O caminho também não é a felicidade obrigatória, essa é outra forma de democracia paliativa.
Parece coincidência, mas havia um filósofo e músico que se chamava Adorno! Dizia que a condição de toda a verdade é dar voz ao sofrimento. Isso porque a montra da felicidade conduziu á despolitização e falta de solidariedade. É um tipo de felicidade que acabará mais em depressão do que em grandes mudanças. Quer dizer que é preciso acordar a Sociedade e dar voz aos descontentes, ao sofrimento, aos que não estão de acordo, porque há uma pressão social para o conformismo. Abram as portas ao não estou de acordo! Porque…A melhor solução é…
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