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Perante as ameaças provenientes do império-zombie russo (que já sacrificou centenas de milhares de vidas na Ucrânia e viu fugir os seus quadros mais dinâmicos) e a instabilidade que chega do império-decadente norte-americano (dirigido por um presidente errático e por Elon Musk em quem ninguém votou), há muito europeu que se põe a olhar para outras paragens em busca de parceiros confiáveis.
Em primeiro lugar, como é natural, as atenções estão a virar-se para a China. Será boa ideia?
Javier Benegas, num texto intitulado “A traição da Europa”, publicado no Disidentia no início desta semana, explica a forma como os políticos europeus estão a deixar os chineses destruir a nossa indústria automóvel.
Olhemos para a NIO que, “juntamente com a BYD, é uma das marcas chinesas mais proeminentes” no mercado dos carros eléctricos. No ano passado, a NIO perdeu 2,824 mil milhões de dólares — isto é, perdeu 12.722 dólares em cada um dos 221.970 automóveis que produziu. Com este buraco, aquela empresa devia estar falida, mas não está, nem vai estar. É que, atrás dela, está o partido comunista chinês e o seu “generoso livro de cheques”.
Um exemplo: a NIO lançou no mercado europeu “um compacto eléctrico de gama alta com um preço muito competitivo”: 19.100 euros. É claro que, se aquele fabricante precisasse de evitar a falência como têm que fazer as marcas europeias, teria que o vender por 30.782 euros, ao nível dos “preços dos seus concorrentes ocidentais”. Mas não precisa.
A NIO está a executar a conhecida estratégia em quatro passos do partido comunista chinês: (i) investimento estatal maciço”; (ii) “preços artificialmente baixos graças a subsídios e financiamento barato”; (iii) aniquilação da concorrência, que fica incapaz de competir; (iv) “controlo do mercado após eliminação de rivais.”
Foi desta forma que a China se tornou líder mundial nos painéis fotovoltaicos, no aço e no alumínio, no TGV, no 5G, na indústria naval. Agora prepara-se para abocanhar uma das últimas jóias da coroa europeia: a indústria automóvel que emprega directamente 1,7 milhões de europeus (13 milhões em toda a cadeia de valor, 7% do PIB, um terço da sua I&D).
Será mesmo boa ideia a “Europa” virar-se para a China?
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